As 4 tendências que afetarão as marcas em 2025

Existem várias tendências acontecendo, ao mesmo tempo, no universo das marcas. Essa perspectiva costuma deixar os gestores das marcas confusos sobre quais caminhos seguirem.

A emoção voltou

Justamente na era da ascensão das IAs (Inteligências Artificiais) que tende a impactar a criação regida por algoritmos, presenciamos justamente a potencialização da capacidade humana. Esta tendência reflete a busca pela criatividade real, humana, personalizada e tem o indivíduo como foco. As marcas e narrativas que surgem a partir disso, valorizam a profundidade emocional e a conexão entre as pessoas. Marcas que puderem ressaltar a produção humana, trarão para si, uma enorme percepção de valor.

Minimalismo significativo

A busca por design de marca minimalista, com formas simples, deve continuar. A tendência que se faz present há algumas décadas, deve continuar. Essa busca por simplicidade abrange formas, cores e a própria tipologia.  Porém sempre há o contraponto às tendências vigentes. Nesse sentido não seria surpresa encontrarmos uma contra tendência por marcas e grafismos mais rebuscados.

Mundo polarizado, cultura globalizada

Divisões multifacetadas recortam o mundo: esquerda x direita, ocidente x oriente, liberais x conservadores, chefes x colaboradores. Em meio à sopa de divisões, a cultura globalizada insiste em trocar experiências, valores, preferências. Nichos de público, parecem ignorar o mundo geopolítico, quando o assunto é saborear gostos em comum. Marcas atentas intensificarão sua abrangência transnacional, através de propostas, posicionamento e conteúdos cada vez mais significativos.

Marcas baseadas em Sustentabilidade

As decisões sobre compra e engajamento dos consumidores continuam pautados também na defesa de valores sócio-ambientais pelas marcas. Empresas que demonstram realmente defender esses princípios e colocam suas marcas como estandartes dessas causas, tendem a atrair e fidelizar um público significativo. Mas isso precisa ser compromisso real, pois se os clientes perceberem que o discurso não corresponder à prática, a chance de cancelamento é grande.

A vida já está boa o suficiente

Imagine quando, quase uma geração inteira, chega à conclusão de que não poderão ter o padrão de vida de seus pais?

É o que revela a pesquisa da Deloitte, na qual, quase dois terços dos jovens acreditam que possuir uma casa própria será um desafio, enquanto 47% dos entrevistados sentem que começar uma família está fora de alcance. Grande parte dos jovens atuais acreditam que aquela linha de progresso social se rompeu.

Para alguns isso significa estagnação, para outros uma reavaliação do que realmente deve ser prioritário

Com toda essa reavaliação, muitos estão abandonando regimes extenuantes de trabalho, saindo da corrida pela carreira e contentando-se com o que já possuem. Eles estão adotando um estilo de vida “boa o suficiente”.

Alguns sinais importantes começam a refletir em nossa sociedade: menos consumismo, mais pessoas trabalhando no regime de freelancer, menos crianças, mais pets, estilo nômade de se viver, mais investimento em tempo e experiências.

Essa mudança não é necessariamente ruim, mas é um sinal de que uma transformação significativa parece, a cada dia, se estabelecer mais. Marcas preparadas, podem ganhar muito com isso.